Já disse por aqui várias vezes que não sou muito tecnológica e digo isto por um lado com alguma pena porque há por aí tecnologias e aplicações bem interessantes de serem exploradas mas na generalidade e a maior parte das vezes não tenho paciência para "perder tempo" com este tipo de inovações.
Para uma pessoa que goste de tecnologias e que tenha tempo e paciência para explorar este mundo, a oferta é cada vez maior, sendo preciso estar mesmo muito atento para se estar completamente "in" neste capítulo.
Digo isto porque, este fim de semana, o meu amor maior mostrou-me um artigo do Expresso do Luís Pedro Nunes O amor da sua vida está no raio de 1 Km ?, em que ele falava de uma nova aplicação para telemóveis, o Happn.
Li o artigo e pensei: "isto anda tudo virado do avesso" ou, talvez seja eu que sou mesmo uma old fashioned.
Estava eu ainda a tentar perceber com o artigo do Luís Pedro Nunes o que era o Happn e já o Tinder, uma aplicação do mesmo tipo, leva no bolso milhares de seguidores pelo mundo fora.
Tanto o Tinder como o Happn são aplicações para descarregar nos telemóveis pessoais, que utilizam a localização geográfica individual de cada pessoa, permitindo desta forma estabelecer conhecimentos com outras pessoas inscritas na mesma rede, que se encontrem no mesmo raio periférico e disponíveis em termos amorosos.
Parece que nestas aplicações, cada pessoa tem um perfil semelhante ao facebook e apesar de cada uma delas ter um modo de funcionamento um pouco diferente entre si, no fundo ambas têm a mesma finalidade, encontrar pessoas disponíveis para uma relação (ou um mero flirt?) em pouco espaço de tempo, sabendo à partida o aspecto dessa pessoa, o que faz, se vive ou trabalha perto, ou se simplesmente se cruza com essa pessoa 10 vezes por dia (sim, parece que a aplicação faz com que o telemóvel apite sempre que determinada pessoa passa por si).
Parece que estas aplicações, principalmente a Happn, são verdadeiros casos de sucesso nas camadas mais jovens de profissionais bem sucedidos, que passam horas intermináveis a trabalhar e depois não têm tempo a perder para encontrar um parceiro para poderem partilhar a vida.
Fico completamente surpreendida com estes facilitadores de vida...
Então não era muito mais giro, salutar e emocionante uma pessoa inscrever-se numas aulas de danças latinas ao final de um dia de trabalho para desanuviar e aí sim encontrar um qualquer amigo especial com quem partilhar um merengue escaldante?
Parece que não, tendo em conta os milhares de seguidores destas duas aplicações.
Como diz o Luís Pedro Nunes no seu artigo, devemos não nos espantar demasiado com estas inovadoras e sofisticadas aplicações amorosas pois daqui a uns anos olharemos para elas como se pertencessem à idade da inocência.
1 comentário:
Eu também não sou nada tecnológica. Há quem ria do meu telemóvel e diga que é "bué da podre", o que me faz soltar uma gargalhada.
Tenho a vantagem de que nunca falha, nem quando cai, e ainda ninguém mo leva quando o esqueço.
Não é uma boa opção?
Enviar um comentário