Como na Venezuela




Aqui em casa, como na Venezuela, decretámos que o Natal este ano começava mais cedo.
O facto é que adoro todas as coisas que envolvem a época natalícia (e os pequenos também, obviamente) e depois das lojas já se terem enchido de mil e umas coisas de natal, e de eles não pararem de perguntar quando é que fazemos a árvore de natal e de o presidente da Venezuela ter tido a feliz ideia (um pouco bizarra, é verdade) de antecipar a quadra  para animar os seus conterrâneos, eu pensei: 
Decoradora principal durante o processo de montagem
" E por que é que nós, vamos adiar em mais um mês (ou perto de isso), o entrar de mergulho nesta época festiva tão doce e feliz?" 
E a resposta foi: "Por motivo nenhum." 
Assim foi, decretámos a abertura da época natalícia com a montagem da árvore de natal e do presépio. 
Desde então, que o António, sempre que chega da escola, a primeira coisa que faz é correr até à árvore de natal e deslumbrar-se pela enésima vez com todos os enfeites, para depois chutar a pergunta (todos os dias, sem excepção):
 -" Arve natau, tá bem?" para logo de seguida exigir toda a iluminação ligada. 
Aparentemente e pelos safanões, agitação e brincadeira à volta da árvore de Natal e do presépio, parece-me que eles não vão chegar com muita saúde até ao final das festividades e irão concerteza desaparecer, perder-se, ou partir-se elementos do conjunto, como aconteceu ontem com o pobre Baltazar, que desapareceu misteriosamente por obra do terrorista da casa, tendo o papá encontrado-o mais tarde a chonar atrás da cabana... Mas isso não interessa nada, comparado com tudo o resto!

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